data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Reprodução
Para fundador do Centro Espírita Boa Nova, Eder de Souza, a pandemia gera reflexões sobre orgulho e egoísmo
Dentro da série Diário da Esperança, o Direto da Redação recebeu o fundador do Centro Espírita Boa Nova, Eder Vasconcelos de Souza. O representante da doutrina começou esclarecendo como o Espiritismo entende a pandemia.
- O espiritismo vê a pandemia como um flagelo destruidor que ceifa a vida, mas proporciona profunda reflexão. A partir de tudo que está acontecendo, nos interrogamos como Deus permite uma pandemia. Os próprios espíritos respondem que é para que possamos evoluir mais depressa. Aprendizados que demorariam um século estão sendo colocadas para resolver em um ou dois anos - explica Souza.
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Conforme o representante do Espiritismo, tal situação deveria contribuir para destruir o orgulho, a vaidade e o egoísmo, sentimentos prejudiciais no processo de evolução.
- A pandemia nos impõe a ficar reclusos dentro de nossas casas, convivendo somente com a família. Nisso, temos a oportunidade de construir uma experiência transitória onde o bem possa se sobrepor ao mal - opina Souza.
Ele acrescenta que não se pode negar os perigos ocasionados por esse vírus:
- Deus nos oferece a oportunidade de praticarmos a empatia e, nem sempre, isso é feito. A gente reclama de usar máscara e de fazer isolamento, mesmo no conforto. As pessoas deixam de ser solidárias e fraternas - afirma.
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Souza também verifica o lado positivo, no que diz respeito ao avanço da medicina.
- A ciência traz a fé e a esperança por meio do desenvolvimento das vacinas. Olhem a importância das pesquisas e os avanços de estudos que foram realizados para chagarmos a conclusão desses imunizantes - completa o espírita.
Segundo Eder Vasconcelos de Souza, a prática das preces e de orações, no mínimo três vezes ao dia, serve como uma forma de acreditar que a pandemia vai passar.